Estratégia da desconstrução é do jogo, mas rebaixa campanha

Quase entrando na reta final, esta campanha eleitoral para a Prefeitura de Fortaleza já está marcada como uma das que menos discute a Cidade.

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Com raras exceções, propostas superficiais – a maioria populista –, recheiam debates, entrevistas e peças de propaganda no rádio e TV.

Em seu lugar, ataques, acusações e até xingamentos pessoais vão para os cortes e trends de perfis sociais dos prefeituráveis.

É compreensível que assim seja. Na cotação do dia, dizer quem vai para o segundo turno e como será o desfecho é mero palpita de torcedor.

A estratégia da desconstrução de adversários tem o claro objetivo de aumentar a rejeição do oponente, colocando em dúvida a intenção de voto captada pelas pesquisas.

E, vamos combinar, rejeição é o que não falta entre os candidatos à Chefia do Executivo Municipal – dos nanicos aos eventuais favoritos.

Tudo somado e considerado, esta eleição para prefeito de Fortaleza está, por um lado, esvaziada de conteúdos relevantes e, por outro, poderá ser decidida em favor do menos rejeitado, artificialmente.

Como aqui já dito, Fortaleza precisa e merece muito mais do que isso.

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