Além de monitorar preços, Governo deve estimular plantio do grão em abundância / Reprodução

O Ministério da Agricultura e Pecuária firmou um compromisso para monitorar preços e estoques do produto no país.

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A declaração foi feita nesta quinta-feira, 4, pelo chefe da pasta, Carlos Fávaro.

“Já que todos concordamos que há arroz suficiente, esse arroz tem que chegar rápido à mesa, com preço justo e bater a especulação. Vamos monitorar”, afirmou o ministro.

Sem um quadro de escassez, Fávaro projetou que os preços devem normalizar, não sendo mais necessário importar arroz.

No mês passado, o governo chegou a realizar leilão público para a compra de arroz importado.

Contudo, a licitação foi anulada devido a questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras.

“Parecia que nem todos teriam capacidade técnica para entregar arroz de qualidade. E nós temos que ter responsabilidade com o dinheiro público. Tomamos a decisão difícil de cancelar o leilão e monitorar os preços do arroz”, esclareceu o ministro da Agricultura.

O auxiliar de Lula considerou que o cancelamento do pregão serviu para “dar um freio de arrumação”.

“Ainda há algumas regiões onde o preço está elevado, mais longe da região produtora. Por exemplo: em Manaus, o preço do arroz ainda está fora do normal. Em Recife, ainda está fora da normalidade”, ponderou.

Além do monitoramento de preços e estoques, Fávaro afirmou que a pasta vai investir em políticos de estímulo ao plantio de arroz.

“É determinação do presidente Lula que a gente plante mais arroz, que a gente tenha arroz como temos soja, milho, carne bovina e suína, aves. Em abundância”, declarou.

*Com informações da Agência Brasil.