Apenas 23% das pessoas trabalhadoras domésticas no Brasil estão em condições formais/Reprodução

Apenas 23% das pessoas trabalhadoras domésticas no Brasil estão em condições formais, com carteira assinada e direitos garantidos. O governo e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) lançaram, nesta terça-feira, 30, uma ação que vai qualificar empregadas domésticas no Brasil.

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O projeto “Mulheres Mil: Trabalho Doméstico e Cuidados” busca prioritariamente atender mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica, em contexto de pobreza e extrema pobreza, baixo grau ou nenhuma escolarização, responsáveis pelos cuidados de pessoas e domésticos e vítimas de violência, observando as desigualdades interseccionais de classe, gênero, raça, etnia, orientação sexual, curso de vida, território e deficiência.

Ao todo, 900 vagas serão ofertadas em cursos de capacitação profissional voltados para trabalhadoras.

O governo informou que as primeiras aulas do curso na Bahia e no Rio de Janeiro acontecerão ainda em abril, com direito a auxílio transporte e alimentação.

O ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, concordou que é necessário uma política de cuidados.

“Não pense que vai ficar só aqui, é para valer, será uma coisa potente”. Ele disse que foi celebrado com o Ministério da Educação um termo para esta área de formação. “Nós temos uma condição de, em cada um dos estados do Brasil, trabalhar um plano que permita que a gente possa garantir um megaplano de qualificação”, afirmou.

*Com informações da Agência Brasil

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