Começa, nesta sexta-feira (30), a propaganda eleitoral no rádio e TV. O período vai até 3 de outubro, três dias antes do domingo (6) de votação.
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A chamada fase eletrônica da disputa chega com uma das perguntas mais centrais deste pleito: os tradicionais veículos ainda são decisivos?
Antes de responder à questão, vale lembrar que a TV aberta vem perdendo muito espaço nos lares brasileiros e as redes sociais dominam a cena pública.
Ou seja: em 2024, o teste de relevância da TV – para ficar somente no formato mais clássico –, vai depender do alcance, impacto e engajamento advindo das telinhas.
Sim, há muita expectativa de que essa fronteira tenha sido cruzada, com a internet liderando o processo eleitoral e a TV e rádio perdendo importância.
Faça o teste: por onde você se informa, trabalha, se diverte, consome e se relaciona com outras pessoas – parentes e amigos, inclusive –, em seu cotidiano?
Acertou quem pensou em Instagram, WhatsApp, Facebook, Tiktok, Youtube, Telegram e outros.
Os próprios veículos antes analógicos se renderam às plataformas.
Então, por que o debate político e eleitoral – não entrando no mérito nem no nível –, que afunila para a escolha de representantes e gestores públicos, seria por outras vias se não a digital?
Cortes e memes
Uma prova prática de que a propaganda política na TV perdeu força são os famosos “cortes” do pós-debate entre concorrentes a prefeito.
Ou seja, os trechos editados para rodarem nas redes sociais.
Assim, quase não importa o que o postulante a gestor construa em ideias.
Vai valer mesmo as frases de efeito que poderão se transformar em memes.
Efeito Marçal em Fortaleza?
Ele é candidato por um partido nanico – sem nenhum representante no Congresso Nacional –, mas está embolado na liderança para a prefeitura da maior cidade da América Latina.
Por essa a velha política e setores da crônica nacionais não esperavam.
Filiado ao PRTB, Pablo Marçal e seus métodos polêmicos é a maior novidade deste pleito de 2024, no que diz respeito à força das redes sociais.
E, de quebra, desfez a tese de que lá seria o epicentro da polarização nacional, indo para todo o Brasil – inclusive, Fortaleza.