O TRE do Paraná absolveu o ex-juiz acusado de caixa dois em pré-campanha a Presidência, em 2022 / Reprodução

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu, nesta quinta-feira, 16, o julgamento da ação que pode levar à perda de mandato do senador Sergio Moro (União-PR).

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A sessão foi interrompida após a leitura do relatório e será retomado na próxima terça, 21.

O relatório é um resumo do processo, com os argumentos que foram apresentados pelas partes e pelo Ministério Público nos autos.

No próximo júri, serão ouvidos os advogados do PT e do PL, autores das acusações contra Moro.

Processo terá também a participação da Procuradoria-Geral da República.

Depois, o relator do processo, o ministro do TSE, Floriano de Azevedo Marques, deve apresentar seu voto.

Se for condenado, Moro perderá o mandato e se tornará inelegível até 2030.

Além disso, seriam realizadas novas eleições para suprir a vacância da cadeira no Senado pelo Paraná – estado representado por Moro.

O ex-juiz da Lava Jato é alvo de ações do PT e do PL que pedem a sua cassação sob alegação de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e caixa dois nas eleições de 2022.

As acusações contra Moro tratam, principalmente, de temas relacionados aos gastos no período que antecedeu a campanha oficial ao Senado.

Em abril, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por 5 votos a 2.

A maioria entendeu que não houve abuso de poder econômico durante sua pré-campanha.

Além disso, todos os sete juízes rejeitaram a acusação de uso indevido dos meios de comunicação social e também não reconheceram indícios de caixa dois e triangulação de recursos.

Os partidos recorreram ao TSE, que pediu manifestação do Ministério Público Eleitoral sobre o tema.

O órgão se posicionou contra a cassação do senador, justificando que “não há indicativos seguros de que houve desvio ou omissão de recursos e tampouco intencional simulação de lançamento de candidatura ao cargo de presidente com pretensão de disputa senatorial no Paraná”.

*Com informações da Folhapress.

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