Presidente eleito da Argentina, Javier Milei / Luis Robayo/AFP

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não comparecerá à posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei.

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Cerimônia de posse será neste domingo, 10. O convite ao petista foi feito no último dia 26.

Na ocasião, a futura chanceler Diana Mondino, designada por Milei, se reuniu em Brasília com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

Segundo informações do Planalto, Vieira será o representante brasileiro na solenidade.

O convite ao presidente foi realizado por meio de uma carta assinada por Milei, na qual ele diz desejar que seu tempo em comum com o petista no poder “seja uma etapa de trabalho frutífero e construção de laços” entre os dois países.

A mensagem vem após críticas duras de Milei a Lula durante a campanha presidencial. O argentino já chamou o petista de “corrupto” e “comunista”.

Questionado em entrevista ainda enquanto candidato, respondeu que não se encontraria com o petista caso fosse eleito.

O PT, partido de Lula, apoiou a candidatura do rival de Milei, Sergio Massa, derrotado nas urnas.

Em 20 de novembro, um dia após a eleição de Milei, a Presidência brasileira já havia indicado que Lula não compareceria à sua posse.

O assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência, Celso Amorim, disse ao jornal O Globo que o chefe de Estado se sentiu “ofendido pessoalmente” pelas declarações de Milei.

Mas o presidente eleito da Argentina, que se mostrou mais pragmático após a sua eleição, tentou se aproximar de Lula com um gesto, ao convidá-lo formalmente para sua posse, segundo as autoridades brasileiras.

Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu uma ligação do próprio Milei no dia 20, após o resultado das eleições argentinas, com o convite para a posse.

Bolsonaro informou que levará o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), na comitiva que o acompanhará à Argentina.

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