Presidente segue popular entre nordestinos / Ricardo Stuckert/PR

Impressiona a resiliência da popularidade do presidente Lula no Nordeste, como mostra o recente périplo do petista na região – Ceará, inclusive.

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Apesar da tendência de oscilação para baixo, os ainda invejáveis índices de aprovação colocam o presidente da República como peça-chave nas próximas disputas eleitorais.

Para 2024, Lula exercerá papel relevante por aqui. Foi o que mostrou o assédio de aliados de todo o Estado, na visita à Capital, nesta quinta-feira (20).

Talvez, nem tanto, como nos anos dourados do lulopetismo. O último evento, segundo relatos que chegaram à Coluna, remeteu a uma plateia morna, quase apática – apesar dos esforços protocolares.

Mas não se deve minimizar o peso e aceitação do ministro Camilo Santana (PT), hoje o principal elo do Estado com o Palácio do Planalto e Esplanada dos Ministérios.

Nem do governo Elmano de Freitas (PT), não obstantes os percalços por que passam o Palácio da Abolição.

2026 é diferente
Para 2026, porém, em cujo panorama o próprio Camilo é lançado, esse cálculo é diferente.

De início, será o que, realmente, estará no jogo político. As eleições de outubro próximo, mesmo importantes, serão um grande evento-teste.

De novo: muito indica que o governo Lula chegará às disputas municipais deste ano com boa aceitação popular entre eleitores nordestinos, com reflexos diretos nas urnas.

No restante do País, contudo, será uma grande incógnita.

Numa imagem cartográfica: no dia 6 de outubro, o lulismo poderá repintar o Nordeste de vermelho, mas ver o restante do mapa nacional pigmentado com várias outras cores.

O conjunto dessas matizes ajudará a formar o quadro da sucessão presidencial.