Acusados estão presos desde março, mas condenação veio somente em junho / Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta quarta-feira, 3, manter a prisão dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.

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Presos desde março, eles são réus pelo suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.

Moraes seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Para a procuradoria, a prisão é necessária para a garantia da ordem pública e o andamento das investigações.

O pedido de soltura foi feito pela defesa dos acusados.

Segundo os advogados, não há perigo de fuga, e medidas menos gravosas podem ser determinadas pelo ministro.

Moraes também negou a transferência de Domingos Brazão para uma cela especial de estado-maior.

Condenação
No mês passado, o Supremo tornou réus conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão; o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (sem partido-RJ); e Rivaldo Barbosa.

O major da Polícia Militar, Ronald Paulo de Alves Pereira também foi condenado.

Todos respondem pelos crimes de homicídio e organização criminosa e estão presos em presídios federais.

Outro envolvido é Robson Calixto Fonseca, ex-assessor de Domingos Brazão no TCE.

Ele é acusado de ter fornecido a arma usada no crime. No entanto, acusado vai responder somente por organização criminosa.

*Com informações da Agência Brasil.