Nas eleições municipais de Fortaleza não está em jogo somente os rumos da gestão da Capital – se segue com o mesmo grupo ou se muda de mãos.
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Dependendo do resultado de outubro – e, especificamente, de quem for o prefeito a partir de janeiro de 2025 -, o poder político no Ceará poderá ser reconfigurado.
Se der Capitão Wagner (UB) e a depender de outros resultados além de Fortaleza, a centro-direita sairá do pleito forte para 2026.
Sendo reeleito, o prefeito José Sarto (PDT) manterá de pé o projeto do grupo liderado por Ciro Gomes, para uma possível reedição do embate de 2022, para o Palácio da Abolição.
Caso seja Evandro Leitão (PT) o próximo prefeito de Fortaleza, a sucessão estadual será um passeio para o PT e uma via crucis para Wagner e o cirismo, com tendência ao nanismo político.
Na hipótese de o vitorioso ser André Fernandes (PL), o bolsonarismo se agigantará para 2026, por fincar um governo de direita na maior capital do Nordeste, reduto de Lula e PT.
Se der PT em Fortaleza, é muito provável que somente André, pela idade, presença nas redes sociais e força do bolsonarismo, siga com musculatura política para os próximos ciclos.
Maranguape: por que Átila Câmara deve ser reeleito
Muitos avaliam que prefeito é uma espécie de síndico, por quem passam a zeladoria e conservação da cidade.
É muito mais do que isso. Ser chefe do Executivo Municipal é resolver os problemas do presente, mas olhando para o futuro, com ideias e projetos.
Nessa perspectiva, o prefeito e candidato à reeleição de Maranguape, Átila Câmara (PSB), tem grandes chances de quebrar o tabu e ser o primeiro prefeito reeleito do município.
