A sede da empresa, no Rio de Janeiro / Fernando Frazão/Agência Brasil /

Na pomposa posse da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, teve sindicalista discursando e o presidente Lula dizendo que se a gestão da petroleira não der certo, o Brasil não dará certo.

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A nova chefe da empresa já tinha declarado que a visão administrativa dela está alinhada com a do presidente da República.

A postura de Chambriard foi uma espécie de corte em relação ao estilo do antecessor, Jean Paul Prates.

É como se o lulopetismo raiz tivesse, somente agora, ocupado uma das maiores estruturas políticas do País.

Isso, com direito a retomar projetos e financiamentos que sabidamente deram prejuízos bilionários ao País – inclusive, com episódios lavajatistas de corrupção.

Terá sido evento-teste?
A polêmica em torno do projeto que iguala aborto a homicídio pautou a imprensa, tumultuou a agenda do Congresso Nacional, subiu a rama do Planalto, agitou redes e ganhou as ruas.

A direita e a extrema direita sabem fazer isso como ninguém. Desse ponto de vista, a polêmica provocada, artificialmente, pode ter sido laboratório eleitoral.