Ex-ministro responde por suspeita de conivência nos atos do 8 de janeiro / Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres precisa devolver R$ 87.560 aos cofres da Polícia Federal.

A notificação veio da própria PF, nesta quinta-feira, 27 e é referente aos salários que recebeu durante os quatro meses em que esteve preso neste ano.

O político esteve afastado do cargo de delegado da PF em função da prisão preventiva entre os meses de janeiro e maio deste ano. Pelo posto, Anderson Torres recebe remuneração bruta de R$ 30 mil por mês.

Ainda de acordo com o jornal, Torres tem 30 dias para realizar o pagamento e 15 para contestar a medida por meio de recurso.

Torres responde por suspeita de conivência e omissão com os atos de 8 de janeiro em Brasília (DF), quando ainda era secretário de Segurança Pública do DF.

A defesa de Anderson Torres informou que será apresentada a defesa no prazo legal.

“Seguindo o entendimento do STF de que, no período referente à prisão preventiva, não é permitida a suspensão ou a cobrança da remuneração recebida pelo servidor público”.

Torres enfrenta ainda um Processo Administrativo Disciplinar interno da PF, que apura ilegalidades cometidas por servidores públicos. Oficialmente, ainda é delegado federal.

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