Segundo PF, crimes estariam ligados a plano de Golpe de Estado / Sérgio Lima/Poder360

A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em dois inquéritos: um referente à venda ilegal de joias no exterior e outro acerca da falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.

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De acordo com o Metrópoles, o pedido de indiciamento foi concluído.

A PF deve enviar, nos próximos dias, o documento à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além do ex-presidente, existem outros indiciados na lista da Polícia Federal.

São eles: os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, e tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O jornal Metrópoles apontou que a Polícia Federal não vai pedir a prisão preventiva de Bolsonaro nem dos demais indiciados.

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A fase de indiciamento dos investigados representa a última etapa do inquérito policial.

Desta forma, a Polícia Federal considera haver provas suficientes para apontar à Justiça um possível autor de um crime.

Para a PF, os certificados falsos de vacinação contra a covid-19 emitidos em nome do presidente Jair Bolsonaro têm relação com a tentativa de golpe de Estado, em 8 janeiro de 2023.

De acordo com a investigação, a inserção dos dados no sistema apontaria o cumprimento de requisitos para entrada e permanência do ex-presidente no exterior.

Já o esquema de venda de joias também seria de conhecimento do ex-presidente, segundo a PF.

Investigadores apontam que os itens de alto valor foram omitidos do acervo público e vendidos para enriquecer Bolsonaro.

O ex-mandatário também teria dado aval para parte das operações de venda no exterior. 

O conjunto de joias foi recebido por Bolsonaro durante visita oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019.

À época, o representante recebeu um conjunto de itens cravejados por diamantes, como anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico.

No último mês, investigadores identificaram uma tentativa de venda de outra joia por emissários do ex-presidente nos Estados Unidos.

Ainda, Bolsonaro afirmou desconhecer “o presente” bem como a negociação.

*Com informações do portal Metrópoles e portal Terra.