Pedetista questionou aporte financeiro para manutenção do equipamento / Junior Pio/Alece

O deputado Queiroz Filho (PDT), questionou a decisão da Superintendência de Patrimônio da União em ceder o terreno do Edifício São Pedro para a Universidade Federal do Ceará (UFC).

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A crítica ocorreu em pronunciamento na sessão plenária desta quarta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Estado Ceará (Alece).

O pedetista argumenta que o edifício já somava diversos laudos de risco de desabamento e ainda funcionava “praticamente como uma cracolândia”.

Além disso, aponta que Estado só mostrou interesse após Município firmar convênio com os proprietários do imóvel.

“Prefeitura e proprietários fazem um convênio para a demolição, paga pelos donos do terreno, e aí, depois de todo o serviço feito pelo prefeito, o Governo Estadual e Federal vêm dizer que têm interesse no terreno”, provocou.

Outro ponto levantado por Queiroz Filho foi se a UFC teria recursos financeiros para manter um futuro equipamento.

A universidade lida, há quase três meses, com a greve de técnicos administrativos e docentes já dura quase três meses.

“Uma greve que já dura três meses e sem previsão de encerrar, a falta de recursos para reformas dos campi, e aí vem mais um equipamento para manter?”, refletiu.

Área cultural
O reitor da UFC, Custódio Almeida afirmou, durante coletiva nesta terça-feira, 11, afirmou que o terreno será usado para instalação de um centro cultura e de eventos da universidade.

Ainda, o gestor declarou que a ocupação da área só deverá ocorrer após cumprimento de trâmites burocráticos e legais.

Espera-se também aplicar recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, para construção do empreendimento.

Além do Edifício São Pedro, A UFC recebeu a doação da área onde abriga o antigo Acquario Ceará. O terreno foi cedido pelo Correios.

No espaço, será construído um campus para os cursos de graduação, de pós-graduação, laboratórios para Ciências do Mar e o Centro Tecnológico de Ciências Naturais (CTCN).

O projeto foi oficializado no final do ano passado, sob assinatura de um protocolo de intenções ao Ministério da Educação, ao Patrimônio da União e ao Governo do Estado.

*Com informações da Alece.