Plano envolverá todas as secretarias estaduais, Governo Federal e iniciativa privada / Reprodução/Agência Brasil

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) anunciou, nesta sexta-feira, 17, a criação do “Plano Rio Grande”, dedicado a “reconstruir vidas, lugares e o futuro do estado”.

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A iniciativa envolverá a todas as secretarias e órgãos públicos, que atuarão sob a coordenação da nova Secretaria da Reconstrução Gaúcha, comandada por Pedro Capeluppi.

A Secretaria será responsável por desenvolver plano de trabalho e diagnósticos de danos, além de coordenar o processo de reconstrução.

O Estado deve criar mais outro equipamento: o Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climático.

O Comitê será destinado para criação de políticas que tornem a região mais resistente às tragédias climáticas.

Para a execução do Plano Rio Grande, o governo gaúcho buscará apoio da união e de amplos setores da sociedade.

“Queremos engajar o setor privado, a sociedade civil, as prefeituras, o governo federal, todos em torno de um grande plano de reconstrução do estado”, declarou Leite.

As medidas serão custeadas a partir de um fundo próprio nomeado Plano Rio Grande (Funrigs).

O aporte inicial é de R$ 12 bilhões provenientes do valor que o estado pagaria de dívidas com a União.

O fundo também poderá receber recursos federais e emendas parlamentares.

Ações
Uma das ações previstas é o trabalho emergencial, com ações focadas no curto prazo, para assistir às pessoas afetadas pelas chuvas.

Para esta fase, Leite anunciou dois programas emergenciais.

O “Volta por Cima” enviará R$ 2,5 mil para cada família atingida pelas enchentes e inscritas no Cadastro Único.

Até o momento 7 mil famílias foram contempladas.

Para ampliar o número de beneficiados, o Governo destinará, via PIX, R$ 2 mil por família com renda de até três salários mínimos

O repasse único beneficiará gaúchos que não estão no Programa Volta por Cima.

Ainda, o Plano prevê ações de médio prazo, como empreendimentos habitacionais, obras de infraestrutura e iniciativas que promovam a atividade econômica gaúcha.

O governo gaúcho estima que, nos próximos meses, cerca de R$ 14 bilhões, em tributos, deixarão de ser arrecadados em virtude da tragédia.

A terceira frente do Plano Rio Grande já se constitui num plano de desenvolvimento econômico mais amplo.

A última fase será coordenada pelo próprio governador.

*Com informações do jornal O GLOBO e da Agência Brasil.

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