O Anuário da Segurança Pública, o mais respaldado levantamento da área no Brasil, mostra, na edição de 2024, que 46.328 brasileiros perderam a vida de forma violenta, em 2023.
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O relatório diz que houve redução de 3,4% em relação a 2022 – último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL). Só esse ponto já rende um bom debate na campanha que se aproxima.
O País mantém, entretanto, uma das taxas de homicídios mais altas do mundo: 22,8 casos por 100 mil habitantes. Isso é quatro vezes o índice global (5,8), captado pela ONU.
O Nordeste desponta como a região mais violenta do Brasil.
Eis outro ponto relevante: tem relação o fato de o reduto político do PT ser a área mais violenta do País?
O Estado da Bahia detém cinco dos seis municípios brasileiros onde mais pessoas são mortas. No Ceará, a redução entre 2022 e 2023 foi de 0,4%. Tirem suas conclusões.
O fato é que, num olhar nacional, há um certo suspiro dentro da tragédia.
Os índices são dramáticos, mas é importante perceber para onde eles apontam.
Como esses dados serão expostos na disputa de outubro deste ano é uma incógnita. O certo é que impactarão a cabeça do eleitor.
Governistas e opositores sabem disso.