Senador e ex-juiz da operação Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil-PR) terá processo de cassação julgado na próxima quinta-feira, 8, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
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O julgamento foi antecipado sob ordem da presidência da Corte. A data anterior, 19 de fevereiro, não havia sido apreciado pelo presidente.
O agendamento aconteceu após o relator do caso, o desembargador Luciano Falavinha, liberar o processo para julgamento.
O senador paranaense é acusado de abuso de poder econômico no período de pré-campanha em 2022, quando planejava disputar a Presidência da República pelo Podemos. Moro se desfiliou do partido e entrou para o União Brasil em campanha para o Senado.
A acusação afirma que houve “desvantagem ilícita” em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador, visto que já havia “altos investimentos financeiros” para os atos de pré-campanha à Presidência. À época, os gastos foram estimados em R$ 2 milhões.
As denúncias à Justiça foram movidas por integrantes do PT e do PL. Caso o TRE opte pela cassação, Moro perderá o mandato e ficará inelegível por oito anos.
“Tenho orgulho do trabalho que fizemos na Lava Jato. Respeito a Justiça Eleitoral e temos muito claro que os atos afirmados nessas ações são improcedentes, não aconteceram”, afirmou Moro em entrevista à CNN Brasil.