Embora vitória de Trump, decisão não decide rumo da corrida presencial nem encerra as 91 acusações criminais contra o ex-presidente / Foto/Ap Photo

A Suprema Corte dos Estados Unidos (EUA) decidiu, nesta segunda-feira, 4, que o ex-presidente Donald Trump está elegível no estado do Colorado, oeste do país.

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A decisão ganha repercussão logo no dia que antecede a Super Terça, período em que 16 estados e territórios, incluindo o Colorado, nomearam os candidatos entre republicanos e democratas.

Na liderança, com 244 delegados, Trump é o principal candidato à nomeação republicana e o rival mais influente contra o democrata e atual presidente Joe Biden, que buscará a reeleição à Casa Branca.

A vitória no Colorado enfraquece cerco de acusações que o ex-presidente enfrentava, após o ataque ao Capitólio, centro legislativo do Estado Americano, em 6 janeiro de 2021, na capital Washington.

Ainda, seguem abertas 91 acusações em quatro processos criminais contra Trump, incluindo o caso de subversão eleitoral federal em torno da invasão ao Capitólio.

O único julgamento marcado é o seu caso estadual em Nova York, onde é acusado de falsificar registros comerciais em conexão com pagamentos de dinheiro secreto a uma atriz pornô.

Trump versus Colorado

Em dezembro, o tribunal superior do Colorado havia decidido em dezembro que Trump tivesse suas cédulas retiradas das urnas por suposto envolvimento em “insurreição” que resultou no ataque ao Capitólio, na capital.

Trump recorreu da decisão do Colorado à Suprema Corte e os seus advogados instaram os juízes a resolver a questão a nível nacional.

Diante a proximidade das primárias, o Tribunal acelerou o caso. Em 8 de fevereiro, juízes ouviram argumentações contra e a favor.

O júri contou com magistrados de diferentes espectros ideológicos para expor preocupações no cenário político caso não revertessem a decisão do Colorado.

Mesmo sem o veredito, especulou-se que Trump venceria o caso e se manteria nas urnas do Colorado.

A maioria dos juízes utilizaram a tese de que Estados não poderiam desqualificar candidatos à presidência, a menos que o Congresso aprovasse essa previsão.

Também argumentaram que a decisão causaria desordem à corrida presencial já iniciada.

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