O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta terça-feira, 27, por proibir a “deepfake” nas próximas eleições municipais.
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Uso de outras ferramentas de inteligência artificial (IA) foi permitido, desde que haja sinalização.
Corte entendeu que a manipulação digital do som e imagem de pessoas é prejudicial, pois pode vir a desequilibrar a votação.
A decisão veio após audiências públicas realizadas no final do mês de janeiro, que trataram sobre novas regras eleitorais, além do uso das tecnologias nas campanhas.
Uma das organizações a participar da consulta foi o CAMP, Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político.
Durante o debate, o presidente Bruno Hoffmann destacou a participação ativa do clube.
“Fomos a única instituição a pedir expressamente a proibição das ‘deepfakes’ durante o debate promovido pela Corte. Por isso, parabenizamos o TSE pela importante decisão e temos a certeza de que evitamos uma catástrofe no processo eleitoral brasileiro. Viva a Democracia!”, completa.
Segundo o dirigente, os profissionais de marketing político devem contribuir na construção das leis e normas eleitorais, além de atuar nos debates dentro do TSE e de outras instituições democráticas.