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A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual da mulher e ocorre, geralmente, entre os 45 e 55 anos de idade. Apesar de amplamente comentada, ainda há falta de informação sobre essa fase.
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Segundo a ginecologista e diretora da Clínica Salvata, Andreisa Bilhar, os cuidados devem surgir desde antes, no período conhecido como pré-menopausa.
“É muito importante o cuidado integral para garantir o bem-estar durante essa transição. Caracterizada por flutuações hormonais, irregularidades menstruais e sintomas como alterações de humor, ondas de calor e insônia, essa fase pode impactar a qualidade de vida se não for abordada com atenção”, destaca a especialista.
A médica Sara Arcanjo, também ginecologista e diretora da clínica, enfatiza que a pré-menopausa é muitas vezes subestimada, mas é uma fase crucial na vida das mulheres.
“É fundamental que a mulher receba cuidados especializados e atenção personalizada durante essa transição”.
Confira abaixo os principais sinais da pré-menopausa
O principal sintoma é um ciclo menstrual irregular. O período de tempo entre cada menstruação torna-se mais curto ou mais longo e o fluxo menstrual também muda.
Sintomas
Há outros sintomas que resultam da diminuição de produção de estrogênio e indicam a entrada na perimenopausa, como:
• Ondas de calor – sensação repentina de calor que percorre o corpo e o rosto provocando suor. Pode durar alguns segundos ou vários minutos e acontece sem razão aparente, podendo inclusive ocorrer durante o sono, fazendo a mulher despertar. Algumas passam por essa experiência várias vezes por mês; outras algumas vezes por dia;
• Insônias – incapacidade de adormecer ou acordar cedo demais. Os suores noturnos podem ser um dos fatores que dificulta o sono;
• Menorragia – fluxos menstruais muito elevados que, por vezes, incapacitam o prosseguimento com as atividades normais do dia a dia;
• Alterações vaginais – a falta de estrogênio faz com que o tecido que reveste o interior da vagina se torne mais fino e menos elástico. Como consequência, a lubrificação diminui e a relação sexual pode tornar-se incômoda ou dolorosa;
• Alterações no trato urinário – a diminuição de estrogênio, juntamente com as alterações vaginais, pode deixar a uretra seca e irritada, o que resulta numa vontade de urinar mais frequente e maior exposição a infecções urinárias;
• Diminuição da libido – como resultado das alterações hormonais;
• Alterações de humor – maior irritabilidade e depressão.