
O governador Elmano de Freitas (PT) convocou, nesta terça-feira, 28, uma reunião conjunta para elaborar um plano de ações de contingências para os impactos do El Niño em 2024.
Siga o Poder News no Instagram.
O momento aconteceu no Palácio da Abolição, em Fortaleza e contou com a participação de diversos órgãos como a Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Cogerh, Funceme, Sohidra e Defesa Civil.
Também estavam presentes representantes da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), Secretaria do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Sema), dentre outras.
Na ocasião, Elmano afirmou que o cenário para 2024 será desafiador, sendo importante a atuação do Governo nesta temática.
“Em comparação com outros anos mais complicados, saímos na frente e poderemos nos planejar, o que é fundamental. Desta maneira, buscamos diminuir as dificuldades previstas para o próximo ano”, disse.
O governador também determinou aos técnicos dos órgãos presentes que detalhem, o mais breve possível, um conjunto de obras prioritárias para o enfrentamento aos efeitos da estiagem que se prenuncia para 2024 em função do El Niño.
A intenção é levar a demanda ao Governo Federal no sentido de obter recursos para viabilizar as ações emergenciais.
Eduardo Sávio, presidente da Funceme, detalhou o processo que irá se iniciar já nos próximos dias, com novas reuniões, inclusive demandando o Governo Federal.
Segundo ele, a preparação é criar um plano detalhado de ações que vão ser implementadas ainda no início do ano que vem, em resposta a esse possível evento.
“Nós estamos nos antecipando ao que achamos provável para a quadra chuvosa de 2024. O quadro que se apresenta é sim preocupante, mas o fato de se preparar com antecedência é algo fundamental”, explicou.
Segurança hídrica
Ainda sobre o quadro para 2024, Eduardo Sávio também comentou que, por conta de anos positivos recentes, alguns municípios estarão resguardados.
De acordo com o representante, o Ceará conta com uma segurança hídrica para o próximo ano para a Região Metropolitana de Fortaleza. Mas é importante a antecipação.
“Até porque não sabemos como serão os anos que se seguem, 2025, 2026, 2027, que sempre tem aquela possibilidade de uma seca multi-anual”, afirmou.