
A cada ano, o Mercado Livre de Energia ganha mais adeptos em busca de autonomia e eficiência energética. O modelo atual permite que grandes companhias personalizem contratos de acordo com suas necessidades.
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A expectativa da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) é que, em 2024, cerca de 165 mil empresas deverão trocar seu fornecedor de energia elétrica.
Parte desse contingente, um grupo de mais de 70 mil unidades consumidoras está apto para migrar ao mercado livre, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A CCEE afirma que a migração pode baratear cerca de 20% das contas de energia das empresas. Dados recentes da Abraceel apontam que o Ceará tem 21% da participação do mercado livre de energia nacional.
Investimento
A Kroma Energia, uma das maiores especialistas em mercado livre de energia, fechou o ano de 2023 com 500 unidades consumidoras sob sua gestão. De acordo com o CEO da empresa, Rodrigo Mello, o foco não está apenas nas grandes empresas, mas também nas menores.
“Estamos falando de pequenos negócios, como supermercados, academia, clínicas, restaurantes e clubes. Então, realmente é uma avalanche de novos entrantes nesse ambiente livre, onde tem-se a chance de pagar muito menos. Defendemos que o ambiente livre hoje tem uma expectativa de redução de custo de até 35%”, destaca ele.
Conscientização
Quem entra no mercado pode também optar por fontes de energias renováveis., desde a eólica a pequenas centrais hidrelétricas. A escolha por energias ditas verdes sinaliza uma maior conscientização ambiental no meio empresarial.
A expectativa de empresas, indústrias e comerciantes é de que o interesse continue crescente e deva se tornar tema central de discussão nos setores de energia e negócios nos próximos meses.