Pesquisadoras desenvolvem projetos em prol da Caatinga

Pesquisas de Gislene Ganade e Hiara Menezes são postas em prática em projetos de conservação do bioma típico dos sertões / Foto/Divulgação

A poucos dias de celebrar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências, duas cearenses vêm se destacando com trabalho em prol do meio ambiente, mais especificamente da Caatinga, único bioma 100% brasileiro.

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As pesquisadoras Gislene Ganade e Hiara Menezes contribuem diretamente em projetos importantes da Associação Caatinga (AC). organização da sociedade civil cuja missão é conservar a Caatinga, difundir suas riquezas e inspirar as pessoas a cuidar da natureza.

A doutora Gislene Ganade desenvolveu uma técnica que consiste no alongamento de raízes com o objetivo de aumentar a taxa de sobrevivência das mudas plantadas.

Esse método inovador foi reconhecido pela ONU e recebeu o prêmio Dryland Champions pela sua contribuição no combate à desertificação. A técnica é responsável por elevar de 30% para 70% a taxa de sobrevivência de espécies de plantas da Caatinga.

Além disso, a tecnologia tem sido aplicada em projetos da AC como, o Restaura Caatinga, no qual já foram plantadas 14.716 mudas. A meta é chegar a 20.000 até março.

Já Hiara Menezes, zootecnista e presidente da Associação Cearense de Meliponicultores, realiza pesquisas na área de meliponicultura – a criação de abelhas sem ferrão.

Em sua tese de doutorado, a pesquisadora abordou a introdução desse tipo de abelha em áreas degradadas, fruto de um estudo de mais de dois anos na Reserva Natural Serra das Almas, localizada entre Crateús (CE) e Buriti dos Montes (Piauí), e nas comunidades do entorno.

A criação desses animais, além de promover a geração de emprego e renda, é importante para a conservação da polinização e para a promoção da sustentabilidade do meio ambiente.

O trabalho da pesquisadora integra as ações do projeto No Clima da Caatinga, também desenvolvido pela Associação Caatinga.

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