
O Brasil registrou 545.940 mil pessoas com alguma deficiência no mercado de trabalho, de acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A maioria desse público são deficientes visuais.
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A oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos (Brasília) Fabíola Gavioli Marazato, explica que, apesar das dificuldades, a cegueira não precisa ser um fator impeditivo para as pessoas que querem e precisam trabalhar.
“Entre 10% e 50% de visão, nós temos o que nós chamamos divisão subnormal ou baixa visão, onde o paciente não enxerga perfeito, mas consegue ter alguma autonomia e realizar
algumas atividades sozinho”, esclarece.
A especialista diz que existe a cegueira congênita – quando o indivíduo nasce cego ou desenvolve até os cinco anos de idade – mas existem aquelas que podem ser evitadas.
“Nós temos catarata, que é uma forma de cegueira, que pode ser revertida, que pode ser tratada com cirurgia. Nós temos o glaucoma, que leva à cegueira, mas que pode também ser tratado e controlado, para que não se chegue a perder a visão”, destaca.
O primeiro relatório mundial sobre visão, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, informou que pelo menos 2,2 bilhões de pessoas teriam deficiência visual ou cegueira. Desse total, cerca de 1 bilhão poderia ter evitado esse quadro.
*Com informações do Brasil 61