Skip to content
PODER NEWS

PODER NEWS

Política, Economia e Análise. Conteúdo que informa, opinião que transforma

BANNER_955x150_ANIMADO

Primary Menu
  • POLÍTICA

CCJ vota projeto que autoriza cassinos e jogo do bicho

Poder News 15 de abril de 2024
Pelo projeto, maioria dos estados poderá ter apenas um cassino; São Paulo poderia ter três/ Reprodução
Pelo projeto, maioria dos estados poderá ter apenas um cassino; São Paulo poderia ter três/ Reprodução

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) amplia o leque de jogos de azar autorizados no país. O projeto, de autoria do ex-deputado Renato Vianna (MDB-SC), permite, entre outras modalidades, o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos.

Siga o Poder News no Instagram.

O texto autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, sob o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderia ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, nos quais o limite previsto para cada estado é de dois cassinos.

De acordo com a proposta, também poderão funcionar casas de jogos em embarcações marítimas e fluviais, que seguirão regras específicas. O cassino deverá comprovar capital social mínimo integralizado de, pelo menos, R$ 100 milhões e poderá ser credenciado por 30 anos.

A proposição também estabelece regras para o jogo de bingo em modalidades de cartela e eletrônica, e permite em cada estado o credenciamento de uma pessoa jurídica a cada 700 mil habitantes para a exploração do jogo do bicho.

Nesse caso, as autorizações terão validade de 25 anos, renováveis por igual período. As corridas de cavalos poderão ser exploradas por entidades turfísticas (ligadas ao turfe) credenciadas no Ministério da Agricultura, que também poderão explorar, ao mesmo tempo, jogos de bingo e videobingo.

Em seu relatório, Irajá afastou como “conceito jurídico indeterminado” o da ofensa à moral e aos bons costumes, usado como argumento contra os jogos de azar, e destacou que o projeto trata de passar ao controle do Estado uma prática que hoje constitui contravenção. Citando estatísticas sobre o mercado de apostas legais ou ilegais, Irajá conclui que “os jogos de azar já constituem uma atividade econômica relevante”.

O relator rejeitou as emendas oferecidas pelos senadores e ofereceu emenda de redação substituindo as menções a “Ministério da Economia” por “Ministério da Fazenda”.

*Com informações da Agência Senado

RELACIONADAS

Post navigation

Previous: Governo do CE firma parceria com hospital chinês para diagnóstico de doenças cardíacas
Next: União pagou R$ 590,8 milhões de dívidas de estados em março
Copyright © All rights reserved. | MoreNews by AF themes.