
Após edição no Rio de Janeiro, aliados de Jair Bolsonaro (PL) planejam mais quatro atos em favor do ex-presidente neste semestre.
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Segundo jornal O GLOBO, o próximo destino é Joinville, uma das cidades mais populosas de Santa Catarina, além de reduto político de bolsonaristas.
Ainda não há data para organização do ato em solo catarinense.
No radar, estão outras três capitais: Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba. Não foram divulgados mais detalhes.
A expectativa é de que o ato em Joinville supere, em quantidade de público, a edição carioca na qual reuniu 32 mil pessoas – segundo a Universidade de São Paulo (USP).
Ato em Copacabana
Copacana, orla turística do Rio de Janeiro, sediou, neste domingo, 21, ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de Bolsonaro, o ato reuniu governadores e congressistas aliados. A organização coube ao pastor Silas Malafaia.
Em seu discurso, o ex-presidente não fez críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal.
Apenas classificou que o cerco jurídico seria para “concluir o trabalho de Juiz de Fora”, em referência ao local onde sofreu facada, em 2018.
Além disso, o ex-mandatário voltou a comentar sobre a minuta do Golpe, documento encontrado pela Polícia Federal para a operação Tempus Veritatis.
“É uma proposta que o presidente dentro de suas atribuições constitucionais pode submeter ao Congresso brasileiro. O presidente só baixa decreto depois que o Parlamento der o sinal verde”, afirmou.
Outro destaque foi o apoio público de Bolsonaro a Elon Musk, bilionário e dono da rede social X – alvo de inquérito em processo julgado por Alexandre de Moraes, ministro do STF.
“Quando eu ‘tive’ com Elon Musk, em 2022, começaram a me chamar de mito. Eu falei ‘não’. Aqui, em 2022, aqui sim temos um mito da liberdade: Elon Musk”, disse.
Ao final, Bolsonaro promoveu nomes de pré-candidatos a prefeito ligados ao seu partido.
À Prefeitura do Rio de Janeiro, o deputado Alexandre Ramagem (PL) deverá ser o representante bolsonarista.

Segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), o ato em Copacabana reuniu 32.750 pessoas.
Em fevereiro, a manifestação na Avenida Paulista reuniu mais de 185 mil pessoas.
No último protesto em Copacabana, 64,6 mil pessoas compareceram.
Em relação a queda de público, os bolsonaristas justificaram a dificuldade em concorrer com os atrativos da Praia de Copacabana.