


Candidato
É o principal ativo de qualquer guerra pelo voto. No desempenho pessoal dele são depositadas quase todas as fichas – ou não.
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Há os empáticos. Com exímio poder de comunicação, dominam platéias e são implacáveis em debates e entrevistas.
Há os entanguidos. Inseguros, falam para dentro, olhando para baixo e de lado. Estes derrubam qualquer astral político.
Representações
Aqui entra o tal projeto – ideias mais ou menos alinhadas, muito bem envelopadas e etiquetadas. É a narrativa do “vote em mim”.
Por aqui passam ligações externas às candidaturas, diagnósticos e propostas.
Candidatos à reeleição precisam caprichar nesse quesito. O público-eleitor quer saber mais de resultados do que promessas.
Aos neófitos é concedida a licença para prometer mais, desde que com senso de realidade.
Padrinhos políticos
Essa parte é delicada. No entorno do candidato sempre há quem fará a diferença, carregando-o nos ombros.
Mas há aqueles que nem deveriam estar por perto. Desgastados e instáveis, têm de ser escondidos.
Embates
A vitória sorrir para candidatos que ganham a maioria das discussões públicas. Isso agrega apoio popular e repercute em pesquisas.
Na caixa de ferramentas podem estar o passado dos adversários, esqueletos de governos e bombas morais etc etc. A lista de maldades é longa.
Muitos desses embates vão parar na Justiça Eleitoral. Aqui podem entrar mais relacionamentos do que competências jurídicas.
Há quem ainda acredite que a vitimização sensibiliza o grande público. Não caia nessa. A plateia contratou uma grande luta – não vai premiar fracotes.
Infraestrutura
Boas ideias sem processos e entregas é mero passatempo. Campanhas só funcionam com núcleo duro, entorno operacional e massa de apoio.
É daí que saem estratégias de comunicação – rádio, TV e online -, novos apoios e agitação paga.
Em tempo: não se ganha nem se perde mais debate eleitoral – são os recortes, capacidade de engajemento e alcance.
Dia D
Disso pouco se fala, mas vamos lá.
Às vésperas ou no dia da votação, exércitos de mensageiros correm ruas e ruelas com mochilas nas costas e celulares nas mãos.
Todos sabemos o que eles carregam na bagagem e o que foram fazer lá.
Por isso que se chama “Dia D”.