
Os Cartórios de Notas do Ceará formalizaram, em 1 mês, 86 manifestações para ser um doador de órgãos.
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Lançada há 30 dias, a solicitação ocorre por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Para oficializar o desejo, em vida, de doar órgãos, um Tabelionato de Notas emite um documento oficial, gratuitamente pela plataforma nacional: www.aedo.org.br
A plataforma pode ser consultada, via CPF do falecido, pelos responsáveis cadastrados no Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.
Segundo o Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF), entidade que reúne os 8.344 Cartórios de Notas brasileiros, até o início de maio, já foram mais de 4.570 pedidos em todo País.

A iniciativa busca ajudar as mais de 1.7 mil pessoas que atualmente aguardam na fila por um transplante de órgãos no Ceará.
Como solicitar
O interessado preenche um formulário diretamente no site. Após o preenchimento, será recepcionado pelo Cartório de Notas selecionado.
Em seguida, o tabelião agenda uma sessão de videoconferência para identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade.
Por fim, o cidadão e o notário assinam digitalmente a AEDO.
O documento será gerado automaticamente e integrará a Central de Doadores de Órgãos para acesso dos profissionais de saúde.
O cidadão então poderá informar sua família da existência do documento para facilitar a busca futura.
O documento pode ser revogado a qualquer momento pelo solicitante.
Na plataforma, após emitido o documento, o cidadão pode escolher qual órgão deseja doar – medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos.
Pela legislação vigente, quem autoriza a doação em caso de morte encefálica é a família do cidadão, que precisava estar ciente da intenção da pessoa em doar seus órgãos e/ou tecidos.