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Investigação sobre tentativa de golpe está ‘em via de conclusão’, diz PGR

Poder News 18 de maio de 2024
Bolsonaro discutiu ações para o golpe com comandantes das Forças Armadas, aponta PF / Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que está “em via de conclusão” a investigação sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa golpe de Estado após derrota na eleições de 2022.

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A informação consta em parecer da PGR enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Federal (PF) ouviu os principais investigados e analisou os documentos e dispositivos apreendidos na Operação Tempus Veritatis.

A ação foi deflagrada no início de fevereiro.

“Os depoimentos dos principais alvos foram colhidos e a investigação encontra-se em via de conclusão, o que reduz a possibilidade de interferências indevidas na persecução penal”, diz a PGR.

Com isso, o caso caminha para o desfecho.

O próximo passo é a apresentação do relatório final da investigação.

Após esta etapa, a PGR decidirá se oferece denúncia contra os indiciados pela PF.

A Procuradoria também pode pedir diligências complementares, se considerar necessário.

Delação
O inquérito que apura tentativa de golpe foi aberto a partir de informações prestadas pelo tenente-coronel Mauro Cid.

O militar é ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e fechou, em setembro do ano passado, acordo de colaboração premiada com a Justiça.

Envolvimento
Até o momento, há dois indícios que implicam Bolsonaro.

O primeiro é um áudio enviado por Cid que sugere que o ex-presidente ajudou a redigir e editar uma minuta de golpe.

O segundo é o depoimento do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército.

Marco Antônio atribui a Bolsonaro a articulação de reuniões com comandantes das Forças Armadas para discutir o uso de aparatos como a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ao processo eleitoral.

O ex-presidente foi intimado a depor, mas ficou em silêncio.

Outros 15 suspeitos foram intimados a participar de audiências, porém decidiram ficar calados.

Investigadores apontam que o plano golpista foi discutido por aliados do ex-presidente, dentre eles o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Outra suspeita é de que o grupo usou prerrogativas de seus cargos para monitorar autoridades, como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Um dos suspeitos, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi solto nesta quinta-feira, 16.

Moraes determinou a soltura provisória.

Como substituição à prisão, Câmara terá de usar tornozeleira eletrônica e comparecer semanalmente em juízo.

O coronel também está proibido de se ausentar do Distrito Federal.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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