

Prevista na legislação eleitoral, a fase de convenções partidárias – uma das mais importantes do calendário, caminha para o fim – vai até a próxima segunda-feira (5).
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Para partidos, coligações e federações, é o ponto alto da pré-campanha.
Discursos, conteúdos recortados para as redes sociais e relativa repercussão na imprensa compõem o ritual.

Daí a pergunta, num universo em que a aceitação pública representa a diferença entre vitórias e derrotas: o tamanho desses encontros fazem diferença ao longo da campanha?
Convenções têm peso na cabeça do eleitor, no momento em que ele dedilhar as teclas na cabina de votação?
Sim. Têm. A campanha só começa dez dias depois do fim das convenções, mas o ambiente coletivo tem o condão de injetar ânimo.
Isso acontece do candidato ao militante anônimo, passando por dirigentes partidários, apoiadores de segmentos estratégicos e até formadores de opinião.
Mas não é só isso – a história tem mostrado.
Não vai muito longe uma campanha que lota espaços – às vezes, artificialmente -, se não tiver capilaridade social, nos rincões distritais interioranos ou bairros populares de grandes centros, a exemplo de Fortaleza.
Para além da exigência legal, convenções podem ser – ou não -, um bom começo de uma caminhada exitosa.
Por enquanto, interesse se restringe aos profissionais
O público mediano, do mundo real – não o que ganha a vida com a política, respirando-a 24 horas por dia – só vai se ligar no processo eleitoral com a fase eletrônica da disputa.

É o que, tradicionalmente, dizem as pesquisas eleitorais.
Tanto que a taxa de indecisos, muito alta, no início, vai caindo aos poucos.
Isso ajuda a explicar, inclusive, os baixíssimos índices nas sondagens espontâneas.
Ou seja, quando nomes não são apresentados ao pesquisado.