

Qual o impacto eleitoral, objetivamente, no teclado da urna eletrônica, de apoios em uma disputa acirrada como esta, pela Prefeitura de Fortaleza, neste segundo turno?
Siga o Poder News no Instagram.
Varia muito. Vai do carisma de quem declara à força de transferência de voto, passando pela estrutura de campanha, propriamente, e posições ideológicas.
Ôpa! Histórico de posições políticas? Sim. Esse pode ser um bom parâmetro para se projetar o peso de posições do tipo.
Mas isso vai muito além de coerência política e de palanques passados.
Às vezes, os fins são justificados – da esquerda à direita.
Por um motivo simples. É um segundo turno, onde os estranhos, naturalmente, se atraem – quer por gravidade, interesses mútuos ou pela lógica do adversário comum.
Há quem diga que nessa contabilidade também entrariam mágoas pessoais e outras vicissitudes humanas, que a política não comporta mais há pelo menos 500 anos.
Confere, Maquiavel?
Voltando à Fortaleza. O homem é ele e suas circunstâncias.
Assim como na vida, a história política é feita de escolhas.
Cada um faz as suas e convive com elas.
Outra coisa: é uma grande bobagem essa conversa de julgamento por parte da história. A própria história desmente o falacioso clichê. Ponto.
O cálculo
Ainda faltam longos 13 dias para a votação final de 27 de outubro. Muito pode acontecer.
O jogo em Fortaleza ainda pode estar em aberto.
Pesquisa desta terça mostra empate entre os dois candidatos.
Mas há apreensão.
Escolher “adversário ideal” para derrotar no segundo turno, às vezes, dá certo. Às vezes, não dá.
Nem sempre os calculistas acertam.
Debate na Band
O primeiro embate, direto e ao vivo, do segundo turno da disputa em Fortaleza, levou para as telas o clima acirradíssimo dominante entre André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT).
O petista forçou a polarização lulismo x bolsonarismo.
Está é a grande estratégia do PT.
O candidato do PL, no entanto, conseguiu evitar o confronto.