
O dólar perdeu força em relação ao real nesta terça-feira (7), fechando a R$ 5,4458, com queda de 0,58%. Esse movimento se deu apesar da alta global do dólar, impulsionado pelo adiamento de tarifas “recíprocas” de Donald Trump e suas novas ameaças aos países do BRICS. A valorização das commodities, como o petróleo Brent, que subiu quase 1%, também contribuiu para a queda da moeda americana no Brasil.
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As atenções dos investidores continuaram voltadas para as tarifas de importação de Trump, cuja entrada em vigor foi novamente adiada para 1º de agosto, ampliando o período de negociações. Trump enviou cartas a 14 países, incluindo Japão e Coreia do Sul, com novas taxas de 25% a 40%, e anunciou tarifas de 50% sobre o cobre. Ele também reforçou ameaças tarifárias de 10% ao BRICS, acusando o bloco de desvalorizar o dólar.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os países do BRICS são soberanos e não aceitam intromissão em suas decisões. No cenário doméstico, o ministro Fernando Haddad declarou que a inflação de 2026 estará dentro da meta e que cabe ao Banco Central decidir sobre cortes na Selic. O presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou o compromisso em perseguir a meta de inflação.