
Um relatório do BTG Pactual destacou Brasil e Chile como estratégicos para o futuro da inteligência artificial por reunirem abundância de energia elétrica, especialmente renovável, fator crucial para data centers. Esses centros são a base para armazenar e treinar modelos de IA, altamente intensivos em energia.
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O estudo aponta que os EUA enfrentarão forte pressão no setor, com consumo de energia dos data centers podendo saltar de 4% para 11,7% da produção nacional até 2030. Já na Europa, regulações mais rígidas, como na Irlanda, travam novos projetos.
O Brasil já soma 188 data centers, com Fortaleza como hub internacional ligado a 16 cabos submarinos. O país discute um regime tributário especial para atrair investimentos. O Chile, com 65 centros, pretende triplicar a capacidade até 2030, prevendo US$ 2,5 bilhões em novos aportes.