
A Câmara dos Deputados está cobrando R$ 13,9 mil do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por faltas injustificadas em março, quando permaneceu nos Estados Unidos e apresentou licença de 120 dias. Segundo a Casa, o parlamentar foi notificado em agosto, mas até esta quarta-feira (24) não quitou o valor. Caso não haja pagamento, o nome dele pode ser incluído no Cadin e, depois, na Dívida Ativa da União.
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O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia recomendado investigação sobre a estadia de Eduardo nos EUA, após pedido do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). O órgão quer saber se houve uso de recursos públicos e se a atuação do parlamentar no exterior configurou crime contra a soberania nacional.
Na terça-feira (23), o Conselho de Ética da Câmara instaurou processo por quebra de decoro contra Eduardo, a partir de representação do PT. A ação pode resultar em cassação de mandato. O processo terá relatoria sorteada e deve ser concluído em até 90 dias úteis, com decisão final em plenário por maioria absoluta dos deputados.