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Maduro não quer se meter com os EUA, diz Trump

Poder News 18 de outubro de 2025
As tensões aumentaram após os EUA destruírem embarcações próximas à costa venezuelana, sob alegação de que transportavam drogas / Foto: Folhapress

O presidente Donald Trump afirmou nesta sexta-feira, 17, que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, “não quer se meter com os Estados Unidos”. A declaração foi feita em tom provocativo durante um encontro com o presidente ucraniano Volodimir Zelenski, quando Trump usou a expressão em inglês “fuck around”, termo informal e ofensivo empregado para descrever alguém que age de forma imprudente ou desafia os limites.

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A expressão, popularizada pelo secretário de Defesa Pete Hegseth, é frequentemente acompanhada do complemento “find out” — algo como “vacilou, perdeu” — e tem sido usada para reforçar o discurso beligerante do atual governo. Nesse mesmo espírito, a gestão Trump tenta renomear o Departamento de Defesa para Departamento de Guerra, mudança que ainda depende da aprovação do Congresso.

A fala de Trump intensifica as tensões já elevadas entre Estados Unidos e Venezuela. Nos últimos dias, a substituição repentina do comandante das operações militares americanas na América Latina alimentou especulações sobre uma possível intervenção ou ofensiva militar contra o país sul-americano.

Na quarta-feira, 15, o presidente confirmou reportagem do The New York Times segundo a qual a CIA recebeu autorização para realizar operações secretas na Venezuela com o objetivo de derrubar Maduro. Em resposta, o líder venezuelano acusou os Estados Unidos de planejarem “golpes de Estado” e fez um apelo direto ao povo americano: “Diga ao povo dos Estados Unidos: não à guerra. Não queremos uma guerra no Caribe nem na América do Sul. Sem guerra, por favor, por favor, por favor. Me escutem.”

As tensões aumentaram após os EUA destruírem embarcações próximas à costa venezuelana, sob alegação de que transportavam drogas. As ações, que já resultaram em dezenas de mortes, têm sido criticadas por especialistas e congressistas, que questionam sua legalidade, já que não há estado de guerra declarado nem ameaça iminente.

Apesar das justificativas oficiais, senadores republicanos e democratas se uniram para propor uma legislação que proíba novos ataques sem autorização do Congresso. Entre os críticos, o democrata Tim Kaine e o republicano Rand Paul afirmam que o governo não apresentou provas de que os barcos representavam perigo real.

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