O procurador-geral da República, Augusto Aras, tem atuado na recondução de aliados em braços da Procuradoria Geral da República.
As ações ocorrem próximo ao fim do mandato de Aras, que busca se manter como chefe do Ministério Público.
A última nomeação foi do procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), José de Lima Ramos Pereira, que ficará mais dois anos na função.
A portaria da PGR com a nomeação foi publicada nesta terça-feira, 25.
Antes disso, Aras havia concedido mais um mandato ao procurador-geral do Ministério Público Militar (MPM), Antônio Pereira Duarte, que o apoia em um terceiro mandato.
Logo após, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Militar (MPM) e o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) divulgaram uma nota conjunta em apoio a Augusto Aras.
O documento não faz referência direta a um possível terceiro mandato do PGR.
No entanto, declara “o reconhecimento ao esforço empreendido pelo procurador-geral para viabilizar avanços notáveis e relevantes em prol da democracia”.
Por outro lado, a ministra do Planejamento, Simone Tebet afirmou, nesta quarta-feira, 26, que em eventual recondução de Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República seria “decepcionante” e um “desastre”.
O mandato de Augusto Aras termina em setembro.