
Mais de 100 mil mulheres reunidas em Brasília marcham, nesta quarta-feira, 16, até o Congresso Nacional, pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver.
Desde o fim de semana até esta terça-feira, 15, centenas de ônibus chegaram ao Pavilhão do Parque da Cidade, trazendo as participantes da 7ª Marcha das Margaridas.
A organização é da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), além de federações, sindicatos filiados e outras 16 organizações parceiras.
A mobilização política é considerada a maior da América Latina pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).
Nela, mulheres de todas as regiões do Brasil lutam por direitos e pelo fim das desigualdades de gênero, classe e étnico-raciais.
O intuito é enfrentar a violência e a opressão que existe, simplesmente, por serem mulheres.
As pautas foram debatidas durante dois anos, em reuniões regionais e nacionais que resultaram em documento divido em 13 eixos políticos.
A proposta da Marcha das Margarida 2023 foi entregue ao governo federal em junho.
Cada mulher, no entanto, tem suas próprias reivindicações. Por isso, deixam suas casas e famílias, viajam dias de ônibus, dormem em colchonetes e redes em um grande alojamento e tomam banho em banheiros coletivos.