O atacarejo é o principal local para comprar alimentos para 34% dos consumidores de Fortaleza, seguido do hipermercado (27%), supermercado (19%), mercado de bairro (13%) e delivery (7%).
Os dados constam em pesquisa inédita e exclusiva feita pelo Real Time Big Data, em parceria com o Grupo Otimista de Comunicação.
De acordo com especialistas do setor, o consumo das famílias brasileiras tem sido favorecido por fatores como recuo do desemprego, reajustes salariais e consolidação dos programas de transferência de renda.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo nos lares do País avançou 2,47% no primeiro semestre deste ano, ente igual período de 2022.
O resultado contempla os formatos de loja, atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce.
Conforme a entidade, o aumento do consumo foi influenciado pelo montante de cerca de R$ 85,4 bilhões em recursos dos programas de transferência de renda do governo federal como o Bolsa Família.
Também impactaram o programa Primeira Infância (a partir de março), o Benefício Variável Familiar (a partir de junho) e os Auxílios Gás pagos nos meses de fevereiro, abril e junho.
A economia mundial ainda sente os efeitos da pandemia de covid-19, do prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia e da crise global na cadeia de abastecimento em diversos setores.
O setor atacadista distribuidor nacional, entretanto, espera crescimento real (já descontada a inflação) no faturamento de 2% a 3% neste ano.
Em termos nominais, a perspectiva é de crescimento de 7%. É esperado que os investimentos em benefícios injetados na economia sejam direcionados para a compra de produtos alimentícios de primeira necessidade, onde os empresários do segmento mais atuam.
Entrevistas
Para a pesquisa “Hábitos de consumo de alimentos em Fortaleza”, foram feitas mil entrevistas nos dias 24 e 25 de agosto de 2023.
A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.