
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo só poderá rever o decreto que aumentou o IOF após a aprovação de parte das medidas de compensação fiscal. O detalhamento dessas propostas deve ocorrer na próxima semana e pode incluir uma PEC, um projeto de lei e uma medida provisória.
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As medidas estão sendo finalizadas pela equipe econômica e serão apresentadas aos líderes do Congresso em reunião prevista para domingo (8). Segundo Haddad, o objetivo é garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal e evitar surpresas ao Legislativo.
O aumento do IOF foi alvo de críticas de parlamentares, que reclamaram de falta de diálogo. O decreto prevê arrecadar cerca de R$ 20 bilhões em 2025. A Câmara defende alternativas como mudanças nos pisos constitucionais de saúde e educação, revisão de deduções do IRPF e maior taxação de fintechs e apostas.
O presidente Lula também sinalizou que o país precisará reduzir desonerações para equilibrar o orçamento. Já os presidentes da Câmara e do Senado reforçaram a necessidade de diálogo e construção conjunta com o Executivo.