Três fatos, de repercussão nacional, desta terça-feira (24), em Brasília, chamaram muito a atenção, pelo peso político que representam e por terem em comum a presença de representantes do Ceará na Capital Federal.
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No Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), recebeu governadores da região. Na pauta, mais assistência a estudantes do Ensino Médio.
No Senado, foi aprovada prorrogação, até 2028, de incentivos fiscais para empresas nas áreas de atuação das Superintendências de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Amazônia. A relatoria coube ao senador Cid Gomes (PDT-CE).
Na Câmara dos Deputados, o líder do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Executivo vai priorizar regras de subvenções, para atrair empresas e estimular empreendimentos.
Vistas no conjunto, as matérias têm potencial para modificar a face econômica não somente do Nordeste – onde o lulopetismo reina quase que absoluto, em termos políticos e eleitorais.
Mostra, também, a performance, muito acima da média, na atual safra de políticos do Estado – alguns ocupantes de cadeiras na Esplanada dos Ministérios e no Congresso Nacional.
Sertão Vivo pode representar uma pequena revolução
O governo Lula ainda não se acertou, totalmente, com o agronegócio. Mas junto ao pequeno produtor, vai muito bem, obrigado.
A liberação de R$ 1,775 bilhão para o Projeto Sertão Vivo reforça a constatação.
Para o Ceará, virão R$ 252 milhões. Pelos cálculos do Palácio da Abolição, 63 mil famílias serão beneficiadas. É uma pequena revolução.
Presente ao lançamento, o governador Elmano de Freitas (PT), claro – e com razão –, não poupou elogios à iniciativa.
