A arrecadação federal cresceu 13,6% em valores nominais e 9,08% acima da inflação no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
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O resultado foi adiantado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
De acordo com o chefe do Fisco, as receitas subiram, em junho, 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.
Déficit primário
O Ministério da Fazenda revisou, nesta segunda-feira, 22, a estimativa do resultado primário para 2024 de déficit de R$ 14,5 bilhões para R$ 28,8 bilhões.
Para Barreirinhas, a elevação decorreu principalmente do impacto da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e pequenos municípios.
“A arrecadação vai bem, mas um pouco inferior ao necessário para cobrir as despesas por causa de algumas desonerações e de algumas frustrações”, explicou.
Barreirinhas continua a estimar que a desoneração deve impactar R$ 25 bilhões sobre os cofres federais.
Desse total, de R$ 19 bilhões a R$ 20 bilhões vêm do benefício às empresas e R$ 10,4 bilhões vêm da ajuda aos municípios.
A estimativa da Fazenda é de R$ 18 bilhões da desoneração em 2024.
*Com informações da Agência Brasil.