A sede do Banco Central em Fortaleza/CE / Divulgação

O Banco Central (BC) prevê que o volume de crédito bancário crescerá 7,7% em 2023.

As informações são do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta-feira, 29.

A projeção teve uma ligeira alta diante da anterior de 7,6%, divulgada em março deste ano.

Ela indica um processo de desaceleração do crédito “compatível com o ciclo de aperto monetário” de alta na taxa Selic, os juros básicos da economia.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC mantém a taxa Selic em 13,75% ao ano desde agosto do ano passado, o maior nível desde janeiro de 2017.

O número segue o mesmo, apesar da queda da inflação e das pressões de parte do governo para redução dos juros básicos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação, já que a taxa causa reflexos nos preços.

Os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, evitando a demanda aquecida.

Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.

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