Evangélicos ainda são resistentes ao governo Lula / Reuters/Carla Carniel/Direitos Reservados

O governo Lula (PT) constituiu uma força-tarefa de ministros com o intuito de se aproximar do público evangélico, ainda resistente ao presidente.

Além de angariar apoio, uma das funções é acelerar o desmonte de fake news nas redes sociais visando abalar a imagem do presidente.

Entre os integrantes desse time estão os ministros Alexandre Padilha, de Relações Institucionais, e Wellington Dias, do Desenvolvimento Social.

O grupo se reúne, periodicamente, para se debruçar sobre estatísticas com o intuito de traçar o perfil desse eleitorado e definir políticas específicas.

Nesta quinta-feira, 20, foi realizado um um almoço em que Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, apresentou dados ao grupo.

No geral, a estratégia inclui o mapeamento de líderes do segmento e influenciadores do setor.

O trabalho inclui ainda a seleção de entidades religiosas dedicadas a projetos sociais ainda não atendidas em programas governamentais. Mulheres são o foco.

Além disso, serão identificados evangélicos que ocupam cargos no governo. Estes devem ser escalados para agendas de apresentação de programas do segmento religioso.

Para a elaboração de estratégias específicas, as agremiações foram divididas em quatro grupos: tradicionais, pentecostais; neopentecostais e de periferia.

A fórmula parte do princípio de que a amplitude do segmento exige políticas diferenciadas.

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