No total, itens chegam à quase 50% do salário mínimo / Geraldo Bubniak/AEN

Cinco dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza ficaram mais caros em julho, o que acarretou numa estabilidade da inflação de 0,05% no mês.

No total, os itens estão custando R$ 661,50, o que equivale a 110h15min de trabalho, levando em conta o salário mínimo de R$ 1.320, que corresponde a uma jornada mensal de 220 horas.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 4 de agosto, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Se for considerado o gasto com alimentação de uma família padrão (dois adultos e duas crianças), ele já chega a R$ 1.984,50.

Outros dados

O trabalhador fortalezense, remunerado pelo piso nacional, comprometeu, em julho de 2023, 54,18% do seu salário para comprar uma cesta básica para uma pessoa adulta.

Quando se compara a variação dos 12 produtos no semestre, há uma deflação de 2,69% no período. Mas no acumulado do ano a alta é de 3,12%.

Isso significa que a alimentação básica em julho de 2023 (R$ 661,50) está mais barata do que em janeiro de 2023 (R$ 679,81) e mais cara do que em julho de 2022 (R$ 641,46).

Já na análise das capitais, 13 das 17  tiveram redução. Entre junho e julho deste ano, as quedas mais significativas foram em Recife (-4,58%), Campo Grande (-4,37%), João Pessoa (-3,90%) e Aracaju (-3,51%).

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