Visando a preparação para mais um ciclo de operação em reservatórios estratégicos, a diretoria da Cogerh reuniu, na última sexta-feira, 19, gerentes das unidades regionais para alinhar as diretrizes do processo de alocação negociada de água de 2023, previsto para ocorrer no início de julho.
O encontro tem o objetivo de estabelecer premissas que servirão de base para desenvolver estudos e simulações de vazões de operação dos açudes.
Os cenários serão apresentados durante a chamada alocação negociada de água.
Yuri Castro explicou sobre o processo participativo de alocação negociada de água.
”Sempre a Cogerh realiza esta preparação, visando a operação participativa dos reservatórios. Isto porque nossas simulações e avaliações serão apresentadas e discutidas junto aos Comitês de Bacias”, afirmou Castro.
As diretrizes discutidas pela Companhia também levam em consideração níveis de criticidade dos reservatórios e lançam olhar sobre sistemas que apresentem alguma situação emergencial ou que sofram com estiagens intensas.
Conforme explica o diretor de Planejamento da Cogerh, João Lúcio Farias, a ideia é em conjunto com as unidades regionais, alinhar um padrão de diretrizes para operação, levando em conta a especificidade de cada região hidrográfica.
Com base nas simulações de comportamento dos reservatórios, a Cogerh apresenta aos Comitês de Bacias Hidrográficas e Comissões Gestoras dos reservatórios os cenários de operação dos açudes estratégicos para o segundo semestre do ano.