Com a criação do Pix em novembro de 2020, mudanças comportamentais geradas pela pandemia de covid-19 e o aumento das transações com cartões, os brasileiros usam cada vez menos o dinheiro em espécie para fazer pagamentos do dia a dia.
A avaliação é do estudo do Banco Central (BC) Evolução de Meios Digitais para a Realização de Transações de Pagamento no Brasil.
Em 2019, os saques de dinheiro em caixas eletrônicos e agências somaram R$ 3 trilhões.
Em 2020, o total caiu para R$ 2,5 trilhões e para R$ 2,1 trilhões, em 2021 e 2022.
Já quando se trata de transações de valores mais altos, a indicação do estudo é de que há 2016 preferência por transferências bancárias inter e intrabancárias, que responderam por cerca de 65% de todo o volume financeiro de 2022 Pix foi responsável por 12% das transações.
Segundo o estudo, em relação ao valor médio das operações, há uso preponderante do Pix e dos cartões, especialmente o pré-pago, nas transações de valor mais baixo, indicando seu papel importante na inclusão financeira, deixando as transferências tradicionais como principais opções para transações corporativas, de valores substancialmente mais altos.