A l Semana Estadual de Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) teve início na manhã desta segunda-feira, 12. Para os cinco dias, foram pautados 6.915 processos nas unidades judiciárias da capital e Interior do Estado.
No evento de abertura, realizado no Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), em Fortaleza, a supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJCE, a desembargadora Vanja Fontenele Pontes, defendeu o acordo como medida mais adequada para resolver alguns tipos de ações judiciais.
“As demandas não deixarão de existir, mas muitas delas podem ser solucionadas pela conciliação e mediação. O maior objetivo e benefício desta Semana é transcender, empoderar e divulgar essa ideia. Nós estamos construindo um futuro para que tenha a possibilidade de pessoas, sozinhas, resolverem os seus problemas, com o Judiciário sendo chamado apenas para aquilo que realmente haja necessidade”, declarou Vanja
A magistrada destacou o empenho de servidores, magistrados e demais operadores do Direito para realizar a Semana da Conciliação do Ceará.
“Há um esforço muito grande por trás disso. As pessoas fazem um trabalho que não aparece. Elas se esforçam tanto para promover mudanças na forma de resolver os conflitos”, disse a desembargadora
Para o juiz Wyrllenson Flávio Barbosa Soares, juiz coordenador da 6ª Região, as Comarcas da Região de Sobral, Serra da Ibiapaba e litoral norte fazem esforço concentrado.
“Em Sobral, são quatro salas. Duas salas do Cejusc, Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, e duas das Varas de Família. Também estamos imbuídos na missão de fortalecer os métodos consensuais de solução de conflitos”, afirmou o Juíz
O evento de abertura contou com três palestras. A professora Lília Maia falou sobre Gestão Consensual de Conflitos como vetor de inovação no Sistema de Justiça.
“Abrir espaços, momentos em que se estimula o diálogo e coloca pessoas capacitadas para resolver esses conflitos de forma adequada, é sempre muito importante no contexto da justiça social”, explicou Lília
Também proferiram palestras a advogada Adhara Camilo, presidente da Comissão de Mediação e Conciliação da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB/CE); e o superintendente da Área Judiciária do TJCE, Nilsiton Rodrigues de Andrade Aragão, doutor e mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza.
