Completando um ano de implantação, a Casa da Criança e do Adolescente contabiliza mais de 16 mil atendimentos a 5 mil pessoas.
Dentre os casos mais recorrentes estão violência sexual, que registrou 426 atendimentos, seguido de violência psicológica, com 404 casos. Dentre as violações, 522 registros foram de conflitos familiares, seguido de negligência, com 397 casos.
O equipamento é coordenado pela Secretaria da Proteção Social (SPS) e dispõe de uma equipe integrada por psicólogos e assistentes sociais, além de salas destinadas aos serviços de órgãos como o Tribunal de Justiça, Plantão do Conselho Tutelar, Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA), Defensoria Pública, Ministério Público e Perícia Forense.
A titular da SPS, Onélia Santana, destaca a importância da Casa
“Na Casa, nós ofertamos serviços especializados e multidisciplinares para melhor atender pessoas que presenciam ou vivem situação de violência. É um espaço que surgiu da necessidade de integrar os serviços do Tribunal de Justiça, Delegacia Especializada, Assistência Social, Defensoria Pública e Ministério Público em um só lugar, facilitando quem busca fazer a denúncia. É mais conforto, economia e a tentativa de evitar uma revitimização do público que nos procura”, explica Santana
Silvana Bezerra, coordenadora do equipamento, ressalta que o atendimento humanizado na Casa da Criança e do Adolescente tem sido um divisor de águas nestas políticas públicas.
“A procura pelos nossos atendimentos segue crescendo, e isto é resultado desse trabalho integrado com outros órgãos a fim de evitar a revitimização das crianças e adolescentes que precisam dos nossos serviços. Aqui, tanto as crianças, quanto suas famílias recebem acolhimento e têm total sigilo sobre sua identidade”, afirma a coordenadora.