Com a cassação dos prefeitos e vice-prefeitos das cidades de Pacujá, na Zona Norte do Ceará, e Iguatu, região Centro-Sul, eleições suplementares precisam ser realizadas. Nelas, serão escolhidos os gestores até o fim oficial dos mandatos, em 2024.
Os pleitos só podem ser realizados após o julgamento dos processos de cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ainda não há data para isso.
Segundo o TSE, é necessário “resguardar a segurança jurídica e a estabilidade institucional” até a análise do mérito das cassações pelos ministros.
Em Iguatu, a acusação do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará foi abuso de poder político, pelo prefeito Ednaldo Lavor (PSD) e o vice-prefeito Franklin Bezerra (PSDB).
Os dois teriam utilizado, durante a campanha de 2020, canais institucionais para promoção da candidatura, o que é vedado pela legislação eleitoral.
Já em Pacujá, ocorreu abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. Votos foram pedidos em troca de benefícios, como compra de passagens aéreas, depósito de valores e entrega de dinheiro em espécie, etc.
Enquanto um desfecho é aguardado, seguem no comando dos dois municípios interinamente os presidentes locais do Legislativo: Orlando Rodrigues, de Pacujá, e Ronald Bezerra, de Iguatu.