Os impactos atuais e futuros do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) na economia do Ceará serão medidos em estudo do Instituto de Planejamento e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
O acordo foi assinado na última quarta-feira, 26. A versão preliminar será publicada até dezembro.
A iniciativa é de cooperação entre o Ipece e o Complexo do Pecém, com a participação da Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Aecipp).
O presidente do Complexo, Hugo Figueirêdo, disse que, além do estado, será realizada uma consultoria do Banco Mundial, que deve iniciar no segundo semestre deste ano.
“Para que nós possamos avaliar todas as tecnologias que serão implantadas com o advento do hidrogênio verde e como isso interfere no desenvolvimento e na ocupação territorial do País”, explicou.
Alfredo Oliveira, diretor geral do Ipece, afirma que o estudo é fundamental para a permanência e atração de novas empresas.
“Em especial aquelas ligadas ao hidrogênio verde, que devem ajudar tanto o Estado quanto o País a entrar em um novo mercado de commodities verdes com forte potencial de exportação”, disse.
O Hidrogênio Verde é um vetor cujas emissões de carbono são menores do que as do hidrogênio cinza, produzido pela reforma a vapor do gás natural.
O Hub de Hidrogênio Verde do Ceará, se localiza no Pecém.