A taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre encerrado em junho. Em relação aos segundos trimestres de anos anteriores, este é o menor índice desde 2014.
No período de janeiro à março deste ano, a porcentagem havia sido de 8,8%. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p (pontos percentuais).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do órgão, reforçou a recuperação “de padrão sazonal” dos índices.
“Destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, afirmou Adriana Beringuy.
Outros dados
No segundo trimestre de 2023, havia cerca de 8,6 milhões de pessoas sem emprego no país.
O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi 98,9 milhões, com aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.
A PNAD Contínua também mostrou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhões de pessoas, subindo 2,4% na comparação trimestral.
A taxa de informalidade de 39,2% foi registrada no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre, e de 40% no mesmo período de 2022.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior.